Conheça a história da Fiat

Conheça a história da Fiat

A construção de uma empresa é um processo longo, lento e demorado. O sucesso, ainda por cima, não é garantido. Mas… quando a instituição consegue chegar a um bom nível de credibilidade e de fatia de mercado, há um orgulho imenso da parte de todos que ajudaram. Imagine, então, participar de uma instituição conhecida em todo o planeta e reconhecida pela qualidade e confiança que todos na Terra depositam em tal organização. É o caso da Fabbrica Italiana Automobili Torino. Conhecida pelo acrônimo do nome oficial, a Fiat é um case de sucesso em toda e qualquer situação. 

Mas… você conhece a história da Fiat? Chegou a hora de fazer uma espécie de linha cronológica de empresa tão especial, com tantos sucessos e episódios únicos. Para isso, é necessário voltar ao longínquo século XIX, com o início de tal epopeia se iniciando em um dos lugares mais bonitos do planeta: o norte da Itália.

O começo da história da Fiat

Ao todo, são nove fundadores da insittuição: Luigi Damevino, Cesare Goria Gatti, Roberto Biscaretti di Ruffia, Carlo Racca, Emanuele Cacherano di Bricherasio, Michele Ceriana Mayneri, Lodovico Scarfiotti, Alfonso Ferrero e Giovanni Agnelli. É importante focar no último nome – ou melhor, sobrenome. Ele será fundamental para toda a história da organização fundada no Piemonte, estado onde fica Turim – o nome “Torino” deixa claro onde a instituição foi fundada.

À priori, eram os sócios-fundadores e outros vinte e quatro funcionários na produção. Desde o início, a Fiat marca era conhecida pela grande inventividade, desenvolvendo designs e soluções inovadores para a época. Em 1906, a instituição tornou-se uma empresa de capital aberto, vendendo ações na Borsa Italiana – nome oficial da Bolsa de Valores de Milão, maior do país até os dias de hoje. Já em 1910, a companhia já era a maior automobilística italiana.

Lembra de Giovanni Agnelli? Pois bem: em 1900, ele se tornou diretor administrativo da Fiat; em 1920, ele foi eleito presidente. Lá ficou até 1945, quando morreu. Antes disso, a partir da Segunda Guerra Mundial, uma imensa mancha em tão rica história: a organização passou a fabricar carros Fiat e aviões de todas as espécies para os exércitos italianos e alemães, do Eixo. A ligação com o governo Mussolini cobrou seu preço: na década de 1940, a família Agnelli foi afastada do comando da empresa que ajudou a fundar pelo Comitato di Liberazione Nazionale (“Comitê de Libertação Nacional”, em tradução livre), organização que liderou o governo da Libertação de Roma até as eleições de 1946 – as primeiras após o fim da última grande guerra.

A família Agnelli só retornou ao poder na Fiat em 1963, quando Gianni, neto de Giovanni, se tornou gerente-geral da organização. Em 1966, ele foi eleito presidente – e lá ficou até 1996, à frente da história carros da Fiat.. Como Giovanni Alberto Agnelli, sobrinho de Gianni e sucessor escolhido por ele, foi vítima de um câncer, Umberto Agnelli, pai de Giovanni Alberto e irmão de Gianni, o substituiu – após um rápido período em que Paolo Fresco, também com o crivo da empresa, comandou a Fiat. Hoje, engana-se quem pensa que John Elkann significa uma ruptura no comando: apesar do sobrenome, ele é neto de Gianni. 

Stellantis

Em uma das grandes movimentações da indústria mundial nos últimos tempos, a Fiat Chrysler Automobiles (FCA) fundiu-se à PSA Group e criou a Stellantis, holding que une, ao todo, dezesseis marcas automotivas – incluindo os melhores carros da Fiat.

Além da empresa, também fazem parte do grupo as montadoras Abarth, Alfa Romeo, Chrysler, Citroën, Dodge, DS, Fiat Professional, Jeep, Lancia, Maserati, Mopar, Opel, Peugeot, Ram e Vauxhall.

O grupo possui, ao todo, sessenta e seis fábricas, sendo seis na América do Sul e três no Brasil, nas cidades de Porto Real (Rio de Janeiro), Betim (Minas Gerais) e Goiana (Pernambuco).

O leitor mais atento prestou atenção em uma marca bastante curiosa no parágrafo anterior: a Fiat Professional. Fundada em 2007, a instituição anteriormente chamada de Fiat Veicoli Commerciali fabrica veículos comerciais leves e vertentes de tais modelos – como Panda, Fiorino, Doblo, Scudo, Ducato e Strada. Antigamente, a marca também respondia pela fabricação de Punto, Fullback, Talento, 600, Multipla, Bravo e 500L. 

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